quarta-feira, 27 de março de 2013

Ainda há esperanças?!

 

   Estou cansada de pessoas que fazem tudo pela metade. Pessoas que entram na sua vida apenas para te distrair e te irritar. Pessoas que não sabem a hora de parar. Pessoas que ficam felizes pela sua infelicidade. Pessoas que conhecem o certo e mesmo assim optam pelo errado. Pessoas que não dão valor para as coisas que conquistam, que têm. Pessoas que se contentam com pouco, muito pouco. Pessoas que sofrem sem necessidade, que não tem ambição na vida...
    Pessoas que desistem na metade só porque as coisas fugiram dos seus planos. Pessoas que não tem amor  em si próprio e principalmente, ao próximo. Pessoas que esperam a outra dar as costas para esfaquear. Pessoas que não tem respeito e não sabem o que são limites.
   É de gente assim que o nosso mundo está cheio.
   Cadê a lixeira para jogá-las fora?
   Infelizmente, isso não pode acontecer, temos que reciclá-las.
   Vejo pessoas se afogando nas suas lágrimas, nas suas mentiras, sem responsabilidades e sem caráter. Onde vamos parar desse jeito?
   Sinto falta da época em que tudo era mais valorizado. Sinto falta de pessoas com mais cultura, que sabem apreciar uma boa música, assistir a um bom espetáculo, sem achar que é perda de tempo, sem criticar.
    Com essa extinção devastadora, encontrar uma pessoa com um nível cultural mais elevado está se tornando cada vez mais raro, e, quando encontramos, as recebemos de braços abertos.
   Não se destinge cultura por nível sócio-econômico. Cada um faz sua cultura , cada um cresce e convive com seus gostos.
  Saiba que, ninguém, absolutamente ninguém, tem o direito de te chamar de antiquado ou te criticar só porque você é diferente dos demais cidadãos, ser diferente é que te enriquece.
   Só faço um pedido de socorro para você mesmo, que desperdiça sua vida na perdição e que foge das escadas da felicidade, se alerte e fuja do que te faz cair, das coisas que não te trazem benefícios. Uma boa jornada e sucesso!

quinta-feira, 14 de março de 2013

Os buracos da longa jornada


   Como começar um texto sem drama mas que dê a entender a situação delicada e triste em que você está vivendo? 
   Num instante nossas vidas estão alucinadamente perfeitas, estamos acomodados na situação em que vivemos, apegados a todos que nos rodeiam e, de repente, você se vê sem chão, sem saber para onde ir, para onde correr e pedir ombro amigo, o necessitando imediatamente. 
   Como ir a um lugar cheio de lembranças boas não querendo relembrar porque se não começa a chorar? Como se vai a um lugar que nem mesmo sabemos qual caminho pegar? Pois é, e mesmo sem nenhuma direção a vida nos obriga a escolher.
   Vamos fazer um trato? Não diga que vai conseguir erguer a cabeça e enfrentar tudo que nem uma rocha indestrutível  que eu também não te digo que não vai ser fácil. 
   A pior coisa é você demonstrar que está bem, ser brincalhão, sorrir e cativar, quando na verdade você virou um buraco negro dentro de si mesmo. 
   Nesses casos, que não são tão raros assim se comparados com a imensidão de gente que há nesse mundo, mas que é joia rara para cada um e que sim, se torna prioridade sucessiva para quem passa por isso, ainda não sei informar se existe uma fórmula que extermine com esse vazio. 
   Pessoas, no geral, julgam menos quando passam pela mesma situação, então aí vai um conselho: Não se abra com qualquer um para falar dos seus assuntos que são importantes para você e que não fazem nem cócegas nos outros. 
   Hoje em dia não tá fácil encontrar uma joia linda e simples uma pessoa especial  e também não tá fácil encontrar uma boa caixinha com chave  alguém para se abrir  para guarda-la com segurança. 
   Mas não desviando do foco da discussão. Podemos sonhar, fechar os olhos e se imaginar em qualquer lugar, com qualquer pessoa, a hora que quisermos. Isso ameniza a dor da sensação de perda ou da verdadeira perda. 
   Nada, nem internet, nem recados na secretária eletrônica, nem cartas e nem mesmo a própria distância te deixa mais perto de ninguém. Essa é uma falsa ilusão para que nos prendamos ao mundo tecnológico e lucrativo em que vivemos acorrentados e escravizados. Não digo que é inútil, já que nos ajuda muito, mas também afasta.
   Se você tiver a oportunidade, abrace, beije, segure a mão, aperte, morda, brinque, conviva e ame sem medo. E se não tiver essa oportunidade, faça acontecer. Isso nada mais é do que as portas que abrimos para nós mesmos. Abra as suas, entre e saia se errar, volte para ter certeza, saia de novo, experimente coisas novas, até não se perguntar mais se é isso mesmo que você quer. 
   Não tenha medo de arriscar, se der ceto, ótimo, se não der, ótimo também, porque daí você conhece novos meios de acertar, novos caminhos e novas convivências, vê tudo por um outro lado mais critico. 
   Porque se um dia você não puder segurar na mão de alguém e dizer que vai ficar tudo bem e todas esses outros blá-blá-blás, tenha consciência de que fez tudo que podia enquanto esteve perto.
   Se você quer algo, vá atrás, chegue de peito aberto e não se intimide.
   O resto a gente doma e emoldura com o tempo, ou se preferir, deixe torto mesmo. O errado, como dizem alguns amigos meus, pode ser o certo, e por incrível que pareça, é verdade. O perfeito demais cansa e fica sem cor.